Entre o sonho e a realidade!

O tempo quente (bem quente!) chegou, e com ele o cheirinho a férias...
Embora as minhas ainda venham bem longe, a dúvida persiste. Como vão ser? Ir para onde? Esquecer a realidade, chutar tudo pró alto, e embarcar nas férias sonhadas, ou ter os pés acentes na terra e fazer as férias possíveis? Ai se o euromilhões me tivesse saído ontem...

Praia?

Campo?

Ou Montanha?

Se calhar, nenhuma delas... ou então uma mistura de todas elas. Ficar em casa também é uma hipótese, mas, comer dormir e ver a vida a passar lá fora pela janela também não me parece muito saudável... Bom, à última hora lá se haverá de arranjar qualquer coisinha... ou não fosse Portugês! hehehe

Boa semana.

Descanso...

Por vezes... Uma imagem, vale mais que 1000 palavras!

Boa semana.

Passear… a pé!

Como os preços dos combustíveis os estão a tornar incombustíveis, alia-se o útil ao menos dispendioso e vai-se passear… a pé. Podemos viver uma vida num determinado local, conhecer o mundo e não conhecer o quintal.
Num passeio de domingo à tarde em família pelos campos, montes e vales da Serra da Pousada, fizemos várias descobertas.

Este penedo em forma de cabeça de “Estrunfe” foi um deles, mas a razão deste post, é esta alminha, em plena serra, empoleirada numa rocha em forma de meia bola a cerca de 1 km do marco geodésico das Pousadas. Ei-la.

Por sinal, é uma das mais bonitas existentes na freguesia de Santiago de Cassurrães, constituída por 2 pedras sobrepostas, um nicho na pedra superior (ainda com vestígios de ter sido ornamentada por pinturas de cor azul, amarelo, vermelho e preto) contendo uma pequena cruz em madeira. A pedra inferior é ornamentada com desenhos em baixo relevo, tal como uma data: 1823.
Encimando o monumento deverá ter existido, talvez, uma cruz mas seja o que for que lá existia já não existe, pois a pedra está partida.
São estes pequenos tesouros que marcam a cultura e tradição dos povos…

Veja uma recolha fotográfica de todas as alminhas (que eu conheço) existentes na Freguesia de Santiago de Cassurrães.

14 Anos

Faz hoje 14 anos que terminava a odisseia da mãe, que passou quase 1 mês deitada numa cama do velho hospital de Viseu, fruto de uma gravidez complicada, onde eu passava todos os bocadinhos do meu tempo livre, com a ajuda e conivência de uma velhinha e encantadora empregada, que me abria sempre a porta “dos fundos”. Ainda hoje consigo ouvir aquele martelar rítmico do coraçãozinho do meu filhote através de uma máquina, a que chamavam pomposamente de “registo” a que tantas vezes assisti.

Era noite, quando o telefone toucou e a voz da mãe do outro lado dizia… já nasceu! Corri para lá e com a ajuda da abençoada senhora pude abraçar a mãe e ter pela 1ª vez o David nos braços.

Assim se iniciava a caminhada pelo rio da vida, da pérola mais preciosa que nós pais possuímos…

A ti David, esta pequena homenagem, pelos 14 aninhos, mas principalmente por todos os momentos que passámos juntos, pelas tristezas, pelas alegrias, e acima de tudo pela vida que nos une e envolve… aos três!

Parabéns Filho

Parabéns Mãe