O meu cantinho!...

Não sou Poeta, não sou Professor, não sou Engenheiro e muito menos Doutor. Sou alguém que aprendeu a ser o que é, porque um dia me disseram que na vida o que realmente importa é ser eu próprio, confiar nos sentimentos e respeitar o que nos rodeia, ...as pessoas e ...o Mundo!

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quarta-feira, julho 21, 2010

Cadernos da Terra

Capa do Livro
No próximo dia 10 de Setembro, pelas 21h00, na Biblioteca Municipal de Mangalde, irá ter lugar o lançamento oficial do livro “Leitaria CAROLA – O primeiro café de Mangualde e as suas receitas centenárias” de autoria de Fernando Pau-Preto.
Este verdadeiro documento histórico revela algumas receitas centenárias, essencialmente de doces, inscritas em algumas folhas soltas e num pequeno e velho caderno datado de 1904, que o autor do livro descobriu, como se costuma dizer, na arca da farinha…
Certamente com muito trabalho de pesquisa, depois de testadas as receitas por cozinheiras especializadas, e com o apoio de algumas entidades oficiais e particulares, surge este magnífico trabalho que perdura as memórias dos nossos antepassados. Que este seja o 1º de muitos “Cadernos da Terra”.
Nesta obra, fala-se também da “Pastelaria Central”, mais conhecida por “Leitaria Carola”, porventura o 1º café de Mangualde… mas o melhor mesmo é marcar presença aquando do seu lançamento e adquirir este precioso livro, deleitando-se com histórias e receitas bem antigas. Aquando do lançamento, haverá a possibilidade de saborear algumas das iguarias publicadas.
Agora vou (tentar) experimentar algumas delas (com alguma ajuda claro) …

Parabéns ao autor da obra, Fernando Pau-Preto, e obrigado a quem teve a amabilidade de me proporcionar a descoberta deste documento.

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domingo, julho 18, 2010

2º Torneio Fut.5 em Santiago

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sábado, julho 17, 2010

Inversão de Valores!

Imagem da Net
*Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um telejornal da (...canal de TV...)

«De mãe para mãe...

Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.
Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc...
Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho. A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar. Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusivé aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.
Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família.
No próximo domingo, enquando você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...
Ah! Já me esquecia: Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso.
No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".
»

* Não sei se este será um caso verídico, mas de certo é um caso bem verdadeiro, que circula por aí de email em email e que termina assim:

«Só falta mencionar que o «rapazinho», graças à nova legislação e se tiver bom comportamento ao final de 5 anos já está cá fora pronto para outro homicídio...
Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos" !!!»

E mais umas alusões políticas de que me abstenho de transcrever...

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terça-feira, julho 13, 2010

Um Amor em Tempos de Guerra

“Um Amor em Tempos de Guerra” é o título de um excelente livro de Júlio Magalhães, que ao ler, me trouxe muitas recordações do tempo em que vivi em África.
Conta a história do amor entre dois jovens, nascidos e criados na mesma aldeia, a mesma onde o Salazar teve o seu berço, interrompido abruptamente pela guerra colonial, a alguns meses apenas do casamento. António parte para uma guerra que não compreendia, mas com a convicção de que iria honrar e defender o seu Portugal, tal como o seu avô em conflitos anteriores, deixando Amélia, a sua noiva, de coração apertado e angustiado. Ambos fizeram juras de amor, tendo o António prometido voltar para os braços da sua amada e Amélia esperar por ele o tempo que fosse necessário. Mas a vida dá muitas voltas, e ao fim de algum tempo em África por entre combates e cartas a Amélia, António depara-se com uma bela mestiça à qual poupou a vida num ataque a uma aldeia dos turras, que não lhe sai da cabeça.
Enceta então uma relação amorosa com Dulce, que serve de porto de abrigo durante aquele tempo confuso em que vive. Dela terá um filho, sem no entanto esquecer a sua Amélia que deixou em Portugal e para a qual continua prometer voltar. Mas ao fim de 3 anos de uma guerra sem sentido para ele, o seu pelotão cai numa emboscada e são todos mortos, todos menos ele que gravemente ferido é levado pelos turras e mantido em cativeiro durante longos anos, até ao fim da guerra sem que ninguém saiba dele.
Em Portugal é dado como morto, é feito um funeral em sua honra com um caixão vazio, e Amélia fica viúva sem nunca ter casado. É um tempo difícil para esta, que durante dois anos ainda espera por um milagre, sem que este se realize. Já professora decide então refazer a sua vida, entregar o enxoval preparado para o António à sua sogra, e casar com Osvaldo, um amigo de António que há muito a cortejava. Mas a sua vida revelar-se-á um calvário, pois um casamento sem amor é difícil de suportar.É então que numa nova reviravolta da vida, o António se consegue evadir andando perdido meses no mato, até que um velho amigo de guerra o encontra muito debilitado e o traz de novo para a vida.
Regressa a Portugal como havia prometido para os braços de Amélia, a fonte das energias que o manteve vivo, deixando Dulce e um filho já grande para trás. No entanto o mundo tinha mudado muito desde a sua partida para a guerra, e agora a sua Amélia estava casada. Ambos sabem o amor que apesar de tudo nutrem um pelo outro, e não conseguindo viver separados, é altura de completar a volta da vida fazendo com que os destinos se unam novamente, e agora para sempre. António, Amélia e o filho que entretanto é resgatado em África depois da morte da Dulce.

Durante a leitura deste livro, foram vários os episódios em que revi cenas e emoções antigas. À semelhança de António, também o Pedro (Ginga como carinhosamente o tratamos), vindo do mato, de meses e meses, anos talvez sem conviver com a civilização, chega a nossa casa completamente destroçado. Cabelo e barba enormes, muito debilitado fisicamente, já quase sem saber articular palavras em Português, e qualquer barulho, por mais pequeno que fosse o deixava aterrorizado. Teve praticamente de reaprender quase tudo. Também o meu tio Álvaro, comando nas forças especiais, traumatizado pela guerrilha com os turras, bastava que se abrisse uma garrafa de champanhe por exemplo, e logo ele se atirava para debaixo de uma mesa ou da cadeira mais próxima. Enfim, histórias e vivências que quem viveu toda esta época conturbada neste pequeno rectângulo do lado de cá, terá alguma dificuldade em compreender, até porque na altura a desinformação imperava, e o que passava para cá, era uma espécie de “mar de rosas”.

Aconselho vivamente a leitura deste livro, que nas palavras do autor é uma “longa notícia” mas que acaba por ser um belo romance.

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sexta-feira, julho 09, 2010

E foi assim…


… Que no passado 4 de Julho, a paróquia de Santiago de Cassurrães se engalanou para receber o Padre Marco Cabral, que na Igreja Paroquial veio celebrar a sua 1º missa solene. Pelas 16h30 tudo estava preparado para o receber, a Igreja engalanada com belos arranjos florais, uma majestosa passadeira feita com pétalas coloridas à entrada e uma assembleia como há muito não se via e que enchia por completo todos os cantos e recantos, até aos varandins laterais. A eucaristia decorreu em ambiente de festa, presidida pelo Padre Marco, acolitado por outros 2 jovens sacerdotes também recentemente ordenados e um colega seminarista, e acompanhada de perto por alguns sacerdotes convidados e pelo pároco da Freguesia. Presentes estavam também o presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Dr. João Azevedo, e o presidente da Junta de Freguesia local, Sr. Álvaro Matos. No final o Padre Marco dirigiu algumas palavras de agradecimento à assembleia, muito especialmente a seus pais e ao pároco Padre Celestino. De seguida, e um pouco à margem do “protocolo” foram levadas ao altar algumas lembranças por parte de algumas entidades “oficiais” nomeadamente, uma enorme Bíblia oferecida em nome de toda a Paróquia.
Já no exterior da Igreja, o Padre Marco recebeu os cumprimentos da multidão, a que se seguiu uma pequena sessão fotográfica.
Pelas 18h30, como previsto, teve lugar um repasto (lanche ajantarado) no salão da Casa do Povo de Santiago, também ele muito bem composto e engalanado, para todos aqueles que, inscrevendo-se, se quiseram associar ao Padre Marco, partilhando com ele este momento de alegria e esperança, sendo que é simultaneamente um momento de chegada (caminhada que culmina na ordenação) e de partida (para uma nova vida e também uma nova família).
Foram cerca de 150 pessoas, que enchendo por completo o salão, puderam e quiseram desfrutar de iguarias bem diversificadas, em quantidade e acima de tudo com qualidade. Durante o lanche, foram também entregues mais lembranças, entre as quais uma singela mas expressiva placa por parte do presidente da Junta de Freguesia em representação de todos os fregueses.
Estou certo de que o Padre Marco, ficará com este dia marcado na sua memória, arriscaria a dizer… por todas as razões e mais uma.

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sábado, julho 03, 2010

Inauguração da nova Creche

Foto da Net
Maria Helena André, Ministra do Trabalho e Solidariedade Social vai estar em Santiago de Cassurrães na próxima 2ª feira à tarde. Vem inaugurar a novíssima e moderna creche do complexo social da nossa Freguesia, das melhores e mais bem equipadas do distrito.
Esta obra, (penso que) co-financiada pelo estado Português, teve alguns avanços e recuos, mas com a perseverança da direcção do Centro Social e Paroquial, mormente do pároco, Padre Celestino, entra agora em funcionamento, acolhendo mais e melhor as crianças que dele vão usufruir.
Com a Ministra estarão presentes também o Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Dr. João Azevedo, o presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Cassurrães, Sr. Álvaro Matos, o Bispo da Diocese de Viseu, D. Ilido Leandro e o Sr. Padre Celestino, em representação da direcção do Centro Social.

Parabéns por mais esta obra.

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"Não encontrem fantasmas..."

Durante um jogo em que nada fez (como nos restantes aliás), gritou para o treinador:

"Assim não ganhamos, Carlos"

tratando-o por tu!
Depois no final do jogo, irritado com as câmaras, tem esta tirada:

"filmem os vencedores, c..."

para logo a seguir fazer isto:


E já ao sair do estádio, responde:

"Como é que eu explico? Falem com o Carlos Queiroz."

Depois vem dizer por linhas travessas:

"Não encontrem fantasmas..."


Quem fez tudo isto? O capitão da nossa selecção!

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